10 Evidências de que as plantas são inteligentes

Sabemos que as plantas são vitais para o equilíbrio dos ecossistemas e sem elas a Terra já teria se tornado um planeta bem menos confortável para a vida como a conhecemos. Mesmo sabendo de sua importância o ser humano continua, de diversas formas, interferindo em grandes áreas verdes, seja com queimadas ou desmatamento, infringindo destruição às plantas que funcionam quase como um ser vivo único de escala global.

Portanto separamos uma lista com evidências de que as plantas são dotadas de uma inteligência fascinante e curiosa.

Após o final dessa lista, com certeza você vai achar que o filme Fim dos Tempos agora faz até que um pouco mais de sentido.

1. As plantas se comunicam com insetos

Algumas plantas desenvolveram uma estratégia de sobrevivência que é o equivalente químico de enviar um pedido de socorro. Esta estratégia consiste em, as plantas, quando entram em estado de alerta por estarem sendo atacadas: elas produzem e liberam substâncias químicas no ar com o objetivo de atrair outros predadores. Um exemplo são as plantas de tabaco quando atacadas por lagartas: elas liberam uma substância química no ar, que atrai insetos predadores destas mesmas lagartas que estão devorando suas folhas.

2. As plantas têm memória

Um grupo de cientistas descobriu através de diversas experiências que as plantas são capazes de armazenar informações baseadas em suas experiências com o meio ambiente. Os cientistas iluminaram as plantas com um tipo específico de luz, com comprimento de onda diferenciado ao do ambiente, por 1 hora. Logo em seguida expuseram as plantas a um agente biológico nocivo para elas, como um vírus. As plantas conseguiram combater a ameaça produzindo substâncias parecidas com anticorpos. Finalizada a ameaça, as plantas não mais produziram aquele tipo específico de substância, até que foram expostas uma segunda vez ao mesmo tipo de luz ‘aviso’ pela mesma duração. O processo de produção de seus “anticorpos” foi quase que instantâneo ao fim da 1 hora de exposição àquela luz ‘aviso’. Isso mostra que as plantas se lembram dos cenários em que são “atacadas” e podem reagir mais rapidamente a essas situações de perigo, tomando como base suas experiências passadas.

3. As plantas criam redes de comunicação

Alguns tipos de plantas terrestres são ligadas por uma espécie de pequenos corredores ‘invisíveis’, cuja importante função é a de passar informações de defesa entre os seus diversos ramos que crescem próximos uns aos outros. Morangos e trevos, por exemplo, quando atacados por insetos, enviam alertas por toda a rede, e isso faz com que as ramificações que ainda não foram atacadas, construam defesas aos invasores, que podem ser a produção de toxinas químicas que vão deixar suas folhas menos “apetitosas” aos insetos.

4. As plantas crescem de forma diferente em resposta a sons

A bióloga Monica Gagliano da Universidade de Western -Austrália- descobriu que as raízes da planta do milho emitem um ruído parecido com cliques em uma freqüência de 220 Hz. Certos experimentos foram planejados e a bióloga e sua equipe decidiram plantar na água milho hidropônico. No mesmo tanque, eles colocaram um ponto emissor de som que também enviava ondas sonoras na frequência de 220Hz. Conforme cresciam as raízes de inclinavam em direção a fonte de ruído contínuo, alterando seu crescimento natural. Os cientistas ainda não sabem o real motivo por trás das plantas desenvolverem essa função de emitir e detectar sons, mas esperam coletar mais dados de seus estudos e formular algumas teorias a cerca dessa capacidade das plantas.

5. As plantas medem o tempo

Para saberem quando é o momento certo de florescer, por exemplo, as plantas registram, através de proteínas, a quantidade de luz a que estão expostas. Dessa forma, conseguem medir a passagem de tempo e saber quando recebem luz suficiente durante ciclos de 24 horas. Uma vez atingida a dosagem exata destas proteínas, encarregadas por essa análise continuada de luminosidade recebida, o ciclo de florescimento é desencadeado.

6. As plantas distinguem acima e abaixo

Não importa onde as plantas estejam, elas sempre irão crescer apontando suas raízes para baixo, ou seja, onde a terra estiver. Alguns cientistas já estão realizando experimentos e o melhor ‘chute’ até agora é que as plantas conseguem perceber a gravidade.

7. As plantas identificam se estão cercadas por outras da mesma espécie

Algumas plantas como Impatiens pallida destinam menos energia ao crescimento de suas raízes quando estão rodeadas de várias de suas espécies, pois conseguem facilmente trocar nutrientes com elas. Já quando estão em ambientes com outras plantas que não se relacionam geneticamente, elas aceleram o crescimento de suas raízes e também de suas folhas, para rapidamente ocupar seus espaços.

8. As plantas alertam mesmo em diferentes espécies

A planta do fumo consegue receber sinais de plantas como a Artemisia tridentata. Cientistas descobriram que quando o fumo é plantado próximo desta planta, ele consegue evitar ser devorado por herbívoros com maior frequência, via um sinal da Artemisia, que faz com que o fumo fabrique químicos preventivos que fazem suas folhas menos atraentes para seus predadores.

9. As plantas usam camuflagem

Uma espécie de planta chamada Dormideira Mimosa pudica, quando se sente ameaçada, ao invés de usar químicos para repelir seus predadores, dobra suas folhas para que estas aparentem ser menores e menos suculentas. Herbívoros que buscam estas plantas como fonte alimentícia acabam por procurar outras plantas para servirem de banquete.

10. As plantas conseguem direcionar seu crescimento em busca de luz

Cientistas identificaram uma proteína que faz com que as plantas cresçam mais quando estão no escuro, em busca de fontes de luz. Esta proteína também faz com que as plantas sejam capazes de perceber a disposição da luz ao seu redor e conseguem por fim direcionar seu crescimento para poder encontrar o sol.

Fonte: io9.com

3 de outubro de 2019

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