Dentes e suas funções energéticas – Parte 1

Eugenio Soriani *

Tenho a certeza de que se perguntássemos para mil pessoas, independentemente do seu nível social e cultural, qual é a função dos dentes, todos dariam a mesma resposta: a mastigação dos alimentos. Esta é, sem dúvida, uma função importantíssima, mas não essencial, pois existe outra que é insubstituível. 

Esta função ‘secundária ou oculta’ não tem sido mencionada até agora em qualquer tratado sobre a fisiologia do sistema digestivo, pois está além de toda possibilidade de ser observada pela instrumentação da medicina moderna, tão vinculado ao que se vê.

Refiro-me à carga energética e etérica (nervosa) de todos os órgãos digestivos. Essa carga acontece exatamente no momento de mascar. 

Primeiro, é necessário esclarecer o público leigo de que as diferentes ramas da ciência que formam a base da ciência médica, embora tenham feito grandes progressos, ainda estão longe de conhecê-la em profundidade, do qual forneceremos provas. Os dentes desempenham um papel triplo: mastigação, salivação e carregamento de energia etérica de todos os órgãos do sistema digestivo com o qual eles estão conectados através de seus respectivos terminais nervosos. Esta é a razão pela qual, desde os tempos antigos, a sabedoria hindu tem recomendado a mais completa e cuidadosa mastigação.

Durante a mastigação, as mandíbulas realizam um trabalho formidável necessário para a trituração dos alimentos.  Através do nervo de cada dente, a energia é enviada e se acumula no órgão ou setor que lhe corresponde.  Até agora não se conhece nenhum dispositivo físico que possa evidenciar este fenômeno, mas não me surpreenderia que um especialista em eletrônica inventasse um dispositivo pelo qual se pudesse determinar a carga energética que a mastigação acumula em todos os órgãos do sistema digestivo. Por agora, este fenômeno pode ser perfeitamente compreendido pelas pessoas que dotadas de conhecimentos das medicinas antigas integrados com as descobertas científicas sobre bioquímica, biofísica e mecânica quântica.

A mastigação ativa todas as glândulas, desde a pituitária até a tiróide, o pâncreas, o baço e as gônadas. Os órgãos sexuais se tornam mais equilibrados. A glândula que sofre a maior mudança é o timo, o qual produz as células-T necessárias para o bom funcionamento do sistema imune. De acôrdo com o American Medical Dictionary, pesquisas indicam que o hormônio parotino, o qual é excretado durante a mastigação, aumenta a produção das células-T. A mastigação é essencial para pessoas com AIDS ou com qualquer doença degenerativa.

O que posso observar é que na medida em que acontece a mastigação, vai aparecendo na altura do umbigo e ao redor da cintura uma luminosidade crescente semelhante a um anel fluorescente.

Por esta razão, é um grave erro mastigar pouco ou inadequadamente. Também não dar a devida atenção aos cuidados bucais como evitar alimentos que desencadeiam cáries, acidez e outros problemas ‘digestivos’. Procurar ter bons hábitos de higiene bucal para, desta forma, evitar a perda de seus plenos potenciais de geração energética. Finalmente, evitar a todo custo a perda de dentes, principalmente os molares. A dentição falsa consegue esplendidamente manter a aparência estética da pessoa e lhe ajuda a mastigar. Mas no que diz respeito à carga etérica de todos os órgãos do sistema digestivo sua ação é quase nula.

A prova prática da existência da carga etérica pode ser realizada por qualquer pessoa com um liquidificador. Falando para seus dentes assim: “Eu vou limpá-los bem e dar-lhes um mês inteiro de férias. Comportem-se bem e durante esses dias fiquem bem sossegados.”

Durante 30 dias, o pesquisador irá tomar toda sua alimentação via colher, como é habitual com qualquer sopa semi espessa. Antes do final da semana, você começará a perceber uma sensação de um princípio de constipação, uma indigestão pesada, ou qualquer outra indicação de que algo não está funcionando como antes. 

O corpo físico, para se manter nutrido, vitalizado e defendido (sistema imunológico) depende inteiramente de seu sistema digestivo. Ao receber alimentos que por natureza são adequados (crus e vivos) e adequadamente mastigados, o organismo irá funcionar de forma eficiente, produzindo um sangue puro, rico em substâncias necessárias para mantê-lo em perfeitas condições. A boa mastigação faz parte importantíssima do sistema digestivo, fazendo com que o início de todo o processo comece BEM ou muito MAL.

E aqui temos mais um grande benefício da prática da alimentação crua e viva, quando os alimentos são inevitavelmente crocantes e deliciosamente mastigáveis…

E quando por causa de nossa ignorância este complexo mecanismo desta máquina maravilhosa – instrumento sensorial do paladar e prazer da alimentação – começa a falhar, quem o irá concertar?

Leia também: Parte 2 (segundo a Biocibernética Bucal)

Dentes sem proteção x alimentação e higiene?

Os Dentes – Bioaxis

Reflexões sobre o Flúor 

(*) Eugenio Soriani (1894 – 1981) – italiano, naturalizado argentino, autor do livro (fonte deste texto), As polaridades bioelétricas dos alimentos. 

Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autoria e a fonte www.docelimao.com.br 

7 de outubro de 2019

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