Sal de Mossoró – Costa do SAL/RN

Conceição Trucom 

Quem já me conhece sabe que sou química e cientista que me dedico a escrever sobre alimentação natural e qualidade de vida. Esta é minha profissão, sou escritora com mais de 12 livros publicados no Brasil (3 edições internacionais) e palestrante. Meu ofício é vender meus livros e cursos…

Jamais pensei em vender sal, o que positivamente NÃO É meu negócio… Tudo isso acabou acontecendo pela dificuldade, cada dia maior, das pessoas para conseguir comprar um sal seguro, integral, não refinado ou industrializado, isento de iodo, branqueadores e tiocianeto de potássio, ou seja, prevenir dos absurdos dos sais refinados, hiper aditivados com muito mais coisas que o iodo. Mais recente ainda a moda do sal importado do himalaia, lotado de resíduos que podem causar inúmeros problemas de saúde…

Mossoró é um município brasileiro do Rio Grande do Norte, estado da Região Nordeste do país. Localizada entre duas capitais, Natal e Fortaleza, às quais está ligada pela BR-304, Mossoró é uma das principais cidades do interior nordestino. Apesar de Mossoró estar localizada a 40 km da costa litorânea, onde encontram-se as várias empresas produtoras de sal, podemos considerar MOSSORÓ como o CORAÇÃO da Costa do SAL que vai desde Areia Branca até São Miguel do Gostoso e Touros. O município é portanto o maior produtor de sal marinho do estado, que representa 90% de toda a produção nacional.

ANTES UM AVISO & REFLEXÃO

A Costa do Sal é imensa e nela existem centenas de salinas de pequeno, médio e grande porte. Falar que um SAL é de Mossoró não informa nada – ou tudo -, já que cada salina pode produzir diferentes tipos de sal, segundo o processamento e mecanização (ou não) que usarem. Existem excelentes salinas, bem artesanais em Macau, por exemplo, como a Netuno que produz exclusivamente Flor de Sal e seu co-produto, o Sal Premium.

Esta página foi criada para informar as pessoas sobre tipo de sal que uso na minha vida faz 20 anos, porque fui casada com uma pessoa que morou em Mossoró por 7 anos na década de 80, que aliado ao fato de eu ser química, me facilitou chegar na fonte correta para fazer minhas escolhas PESSOAIS, por sais mais ARTESANAIS E INTEGRAIS, exatamente o IDEAL PARA CONSUMO HUMANO.

Esta página é de cunho INFORMATIVO para gerar maior poder para cada um tomar suas decisões e saber o que está consumindo e comprando. Me estranha que as pessoas estejam super abertas para pagar caro por um sal importado (produtos e suplementos em geral) que sequer sabe de onde vem (Himalaia não localiza nada), que não tem controles MÍNIMOS da saúde pública, etc. E, quando chega na hora de valorizar o que tem em seu país, os fornecedores idôneos, encontra motivos e questionamentos para desvalorizar…

O que posso assegurar é que se não valorizamos o que está a nossa volta – incluo aí a auto-valorização – fica bem difícil a conquista e manutenção da saúde plural das pessoas, comunidades, país e mundo…

Se você quiser saber mais, SAL DA VIDA é o primeiro livro em língua portuguesa que aborda todos os aspectos do Sal para consumo humano. Diferente do cloreto de sódio, um sal fresco e integral é um alimento primordial, que precisa estar em nossa vida desde a concepção até a maturidade consciencial. 

Os maiores produtores de sal marinho no mundo:

1o – EUA produz 41 milhões de ton/ano
2o – CHINA produz 31 milhões ton/ano
8o – BRASIL produz 7 milhões ton/ano
(90% Rio Grande do Norte – 10% região dos Lagos/RJ)

Costa do SAL
Tudo favorece para esta elevada produção e qualidade:
– Clima tropical
– Ventos constantes
– Índices pluviométricos baixos
– Temperaturas sempre acima dos 30 graus Celsius
– Área plana para os tanques de evaporação
– Solo naturalmente impermeável


Estes manguezais e lagoas favorecem a concentração salina a quase
o dobro da encontrada nas águas do mar aberto

Como o sal é extraído do mar?

De um jeito bem simples: deixando o líquido evaporar e recolhendo o sal no final do processo. Entretanto, não basta deixar a água virar vapor em dezenas de tanques e depois reunir o tempero. Se os fabricantes fizessem somente isso, tudo o que obteriam seria uma lama cinzenta, de gosto amargo, com apenas 78% de cloreto de sódio (NaCl), o popular sal de cozinha. Isso porque a água do mar, além de conter muito NaCl, também possui compostos de cálcio e magnésio, que precisam ser retirados do produto final. A tarefa das salinas é justamente fazer essa separação. O trabalho começa quando o líquido é bombeado de lagoas salgadas litorâneas, que têm pelo menos o dobro da quantidade de sal que o oceano – também dá para fazer o processo direto com água do mar, mas o rendimento é bem menor. Ao evaporar em tanques debaixo do sol, a água vai ficando cada vez mais pastosa. Nessa hora, a tendência é que os elementos sólidos comecem a se separar do líquido e concentrem-se no fundo do tanque.

O segredo é que cada composto vai para o fundo em um momento diferente, conforme aumenta a densidade desse caldo. Primeiro, vão os compostos de cálcio, que são excluídos da mistura. Depois, é o sal de cozinha propriamente dito, que pode ser retirado dos tanques na forma de sal grosso ou seguir para uma série de máquinas que fabricam sal refinado. 

Seleção natural: Segredo das salinas é retirar impurezas da água usada como matéria-prima

1. Ao ser retirada do mar ou de lagoas litorâneas, a água salgada passa por grandes filtros e vai para enormes tanques de evaporação. Ligados por comportas, cada um ocupa uma área igual a dez campos de futebol e tem profundidade de apenas 20 centímetros. Conforme o líquido seca, a concentração dos elementos sólidos aumenta. Quando eles ocupam 17% do volume da água, os compostos de cálcio presentes no caldo oceânico concentram-se no fundo e separam-se da mistura.

2. A água densa passa a ser chamada de salmoura e cai nos quadros de cristalização,
tanques com dezenas de metros quadrados e 2 centímetros de profundidade.
A evaporação segue até que o nível de elementos sólidos chegue a 25%.
Aí, a concentração de cloreto de sódio – o sal de cozinha –
atinge seu valor máximo, e pode seguir adiante.

3. A salmoura continua secando sob o sol até que todo o cloreto de sódio se aglutine na forma de cristais. Depois, as pedrinhas salgadas, com até 3 centímetros de diâmetro, são retiradas por trabalhadores com rodos ou máquinas. A água que sobra é descartada em comportas nas laterais dos quadros de cristalização.

4. Os cristais passam por lavadores com uma água mãe, que tem a mesma densidade da salmoura para retirar resíduos como algas, areia etc.

5. Na sequência ele é todo empilhado – a céu aberto – onde permanece por 45 dias, chamado tempo de cura, onde resíduos como carbonatos e excesso de magnésio entram em sedimentação.

6. O sal grosso obtido contém o teor de IODO NATURAL do mar de onde é extraído, e é comercializado SEM ADIÇÃO ARTIFICIAL DE IODO (iodato de potássio – KIO3). Em geral é fornecido para a indústria alimentícia onde a presença deste iodato de potássio é prejudicial ao produto final.

7. O sal refinado passa pelo beneficiamento da moagem, em diferentes granulometrias, mas sempre contendo de 10 a 30 ppm de iodato de potássio + 5 a 10 ppm de antiumectante (ferrocianeto de potássio – INS 535). No Brasil temos esta exigência de que o sal para consumo humano precisa conter aditivação do iodeto de potássio. Embora a ANVISA esteja alterando para 50% este teor de aditivação do iodo. Veja reportagem aqui.

E o que mais me deixa indignada é que a lei não impede que o sal seja aditivado com mono-glutamato sódico sem qualquer aviso ou controle da ANVISA. Tipo ao menos um alerta, como se coloca em cigarros: esta substância é tóxica, não deve ser consumida por crianças, etc, etc…

O sal que usamos é o tipo GROSSO com o iodo natural, ou seja, isento de aditivos como iodeto de potássio, anti-umectantes, branqueadores, etc. Ele vem de uma das maiores empresas desta região da Costa do SAL, que além de condições bastante mecanizadas e monitoradas, o que nos garante mais higiene, rastreabilidades, segue todas as regras da ANVISA, com uma ampla linha de produtos, que atende a todos os mercados: desde alimentícia humana, animais, os usos industriais os mais diversos. Abastece o Brasil e mundo afora.

Mas, fazemos a nossa parte: selecionamos muito bem o que queremos, solarizamos todo o sal que embalamos, realizamos nossos testes (resíduos, turbidez e sabor) e incluímos os ensinamentos da medicina hindu ayurvédica, que é a parte fitoterápica, que cumpre várias funções.

Porque as 4 ervas aqui usadas – sementes de pimenta do reino negra,
coentro, mostarda e folhas do orégano – além de saborizar exoticamente,
ainda favorecem com: maior digestabilidade, poder cicatrizante,
complexante de metais pesados e antioxidante, além de antiumectantes naturais.

Mas vamos às análises básicas do sal grosso, que após triturado com as ervas fica diluído em 90% (cada 250 gramas de sal é triturada com 25 gramas destas 4 ervas):

    • Bom apetite!

      Análises

      Sal Integral e base do Fito-Sal

      Umidade (%)

      5 – 7

      NaCl (bases seca) (%)

      96 – 98

      Sódio (g/kg) 36,0 a 38,5
      Cloreto (g/kg) 56,5 a 58,8
      Cálcio (ppm) 3080
      Magnésio (ppm)

      MgCl (ppm)

      MgSO(ppm)

      3040

      8120

      4950

      Potássio (ppm) 4950
      IODO (mg/kg) 0,047
      pH 6 a 8
      Resíduos (g/100g)

      0,080

      Análises sais Doce Limão

      Cloreto: varia com a estação do ano / Magnésio: bom que seja alto / pH: ideal ≥7 / Resíduos insolúveis: em geral gesso (Ca[SO4]•2H2O

Testes realizados aqui no Doce Limão, numa solução 10% em água solarizada (temperatura ambiente)

1. Deve solubilizar 100% em máximo 10 minutos
2. Turbidez ZERO
3. Sabor agradável
4. pH > 7

E, para reposição de IODO sugerimos este método que é muito responsável,
inclusivo e fácil de realizar pela pessoa, família ou comunidade…
IODO – um nutriente essencial
Insuficiência de iodo em grávidas prejudica desenvolvimento neurológico do bebê

No dia 14/01/2017 Conceição Trucom deu uma entrevista à jornalista Pétria Chaves no programa Revista CBN, da rádio CBN. Confira na íntegra abaixo!

https://www.docelimao.com.br/assinantes/salcbn.mp3

Confira e baixe no site da CBN, aqui.

FAÇA VOCÊ MESMO OS TESTES DE INSOLÚVEIS & TURBIDEZ.
Você não precisa do Doce Limão, do Lair Ribeiro ou qualquer
pessoa para realizar este simples teste e tomar suas decisões…



Imagens resíduos em 10 gramas de sal rosa.

Saiba mais lendo: Sal Marinho, Sal Himalaia & Consumo Humano

Sal fresco, artesanal e integral:
para quem reside nas regiões SUL E SUDESTE adquira AQUI
Para quem reside nas regiões NORTE e NORDESTE busque por um fornecedor LOCAL,
mas compre integral, sem refino ou ADITIVAÇÃO de IODO

Saiba mais lendo: Sal Marinho, Sal Himalaia & Consumo Humano

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22 de setembro de 2022

2 respostas em "Sal de Mossoró - Costa do SAL/RN"

  1. comprar o sal no doce limao sai muito caro, vc poderia indicar um vendedor de confianca do RIO G NORTE ? grata, Zulmira

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