Texto extraído do livro: “Tantra Amor e Meditação” do OSHO – Editora Ícone.
Existem dois tipos de amor: o “Amor Necessidade” e o “Amor Compaixão”.
O “Amor Necessidade” depende do outro, é um amor imaturo. Não é de fato amor, é uma necessidade.
Você usa o outro como um meio. Manipula, domina, invade. O outro é reduzido, quase anulado, usado.
E exatamente o mesmo está sendo feito pelo outro para com você. Ele tenta te manipular, dominar, usar.
Usar um outro ser humano é bem desamoroso. Isso apenas parece amor, é moeda falsa.
Isso acontece a quase 90% das pessoas, porque a primeira lição de amor que aprendemos é na infância.
A criança nasceu e já depende da mãe. Seu amor para com a mãe é um “Amor Necessidade”: Ela precisa da mãe, não consegue sobreviver sem a mãe.
Não há amor de fato. Ela amará qualquer mulher, que a proteja, que a ajude a sobreviver, que preencha suas necessidades de alimento e contato.
A mãe é um tipo de comida que ela come e sente. Não é apenas leite que ela recebe da mãe – e isso também é uma necessidade.
Milhões de pessoas permanecem infantis por toda a sua vida. Não crescem. Não nas suas mentes. Sua psicologia permanece juvenil, imatura. Estão sempre necessitando de amor, anseiam por isso como comida. E até compensam na comida.
O homem se torna maduro no momento em que começa a “Ser Amor” ao invés de precisar. Ele começa a transbordar, a compartilhar esse AMOR que ele passa a SER.
A ênfase é totalmente diferente. No “Amor Necessidade” a ênfase é como obter mais.
No “Amor Compaixão” a ênfase é como transbordar amor incondicionalmente. Isso é crescimento, maturidade chegando.
Uma pessoa madura transborda. Somente uma pessoa madura pode verdadeiramente dar, porque ela não é dependente. Você pode ser amoroso, não importa se o outro é ou não.
O amor não é um relacionamento, é um estado de transbordar amor.
“Somente a meditação nos coloca no estado do “Amor Compaixão”.
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