A Fisiologia do Riso

Conceição Trucom

Quando soltamos uma boa gargalhada, nem imaginamos o quanto estamos ajudando o nosso organismo. Conheça o poder alquímico que o riso, a gargalhada e o bom humor têm de afetar positivamente todo o corpo humano:

Coração

O ritmo cardíaco acelera. Em alguns casos, os batimentos podem atingir 120 pulsações por minuto – em repouso, o coração tende a bater, em média, 70 vezes por minuto. Quando a pulsação aumenta, o sangue passa a circular pelo organismo mais rápida e intensamente, o que provoca um aumento significativo na oxigenação de todas as células, tecidos e órgãos. Mais vida pulsando!

Pulmões

Durante uma gargalhada, a absorção de oxigênio pelos pulmões aumenta. A inalação de ar é mais intensa e profunda e a expiração necessariamente mais forte. Com maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é rapidamente eliminado, promovendo uma limpeza ou desintoxicação. A prática contínua irá produzir um aumento da capacidade e tonicidade pulmonar.

Músculos abdominais

Os músculos mais trabalhados durante uma gargalhada são os abdominais. Os movimentos funcionam como uma espécie de massagem para o sistema gastrintestinal, melhorando a digestão e todo o trabalho de mobilização e excreção. Revigora também todo o trabalho hepático. É comum dizer: ri tanto que desopilei (desintoxiquei) o fígado.

Vasos sanguíneos

Com o maior bombeamento de sangue promovido pelo coração, os vasos sanguíneos dilatam-se, originando uma redução automática da pressão arterial. Acontece em paralelo uma limpeza dos vasos e um relaxamento muscular global.

Sistema imunológico

Durante uma sessão de gargalhadas, os níveis dos hormônios do estresse baixam. Com menos cortisol e adrenalina a circularem no organismo, o sistema imunológico se fortalece. Produzidas nos gânglios linfáticos e na medula óssea, as células de defesa do organismo não só aumentam em quantidade como também se tornam mais ativas.

Destaque para os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos, e para os linfócitos T, que são verdadeiros rastreadores de vírus e/ou bactérias. Além destes, são também importantes a imunoglobina A, um anticorpo essencial no combate às infecções do foro respiratório, e as células NK (natural killers), que permitem destruir as células cancerígenas.

O que estamos esperando?

Texto extraído do livro Quero viver num planeta que RI – Conceição Trucom – livro eletrônico que pode ser adquirido aqui.

11 de outubro de 2019

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