As funções dos RINS

Conceição Trucom 

Os rins são dois órgãos (um par), com forma similar a 2 feijões, localizados na parte de trás do abdômen, que são a força motriz do sistema urinário, um dos 5 sistemas excretores do ser humano: pulmões, fígado, pele, intestinos e rins.

Funcionando como filtros altamente seletivos, são responsáveis por limpar o sangue das impurezas do corpo. Caso não funcionem corretamente, as impurezas se acumulam e a pessoa ficará intoxicada pela uréia e demais substâncias tóxicas que seu próprio metabolismo produziu (endógenas) ou que a pessoa internalizou (exógenas) como remédio, drogas ou agrotóxicos.

Mas, além da sua função vital de eliminar substâncias tóxicas, os rins também desempenham muitas outras funções. E, devido ao fato de passar pelo sistema renal todos os líquidos corporais, seu bom ou mau desempenho pode afetar, sem exceção, todos os demais órgãos e sistemas do organismo. Confira abaixo as principais funções do sistema renal:

Filtrar todos os líquidos corporais com a produção da urina para exercer sua função principal que é de desintoxicação e excreção;

Eliminar substâncias tóxicas endógenas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e a creatinina;

Eliminar substâncias exógenas como medicações, antibióticos, aditivos químicos e drogas;

Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outros;

Regular o equilíbrio ácido-básico, buscando manter constante o pH ideal do organismo que deve ser levemente alcalino, idealmente entre 7,36 a 7,42;

Regular a pressão e o volume de líquido corporal, retendo ou eliminando o excesso de água do organismo, ou seja, manter a pressão e o volume hídrico constante;

Regular a composição sanguínea de células vermelhas, sais minerais, hormônios, nutrientes e outros;

Regular a nutrição de ossos e dentes;

Produção de hormônios como aeritropoietina que estimula a produção de hemácias (células vermelhas do sangue), a renina que eleva a pressão arterial, a vitamina D que atua no metabolismo dos ossos e regula a concentração de cálcio e fósforo no organismo, além das cininas e prostaglandinas.

Doenças que podem atingir os rins. As principais são:

– Nefrites: pielonefrite, que é a infecção do rim e glomerulonefrite, que é a inflamação do rim;
– Nefrolitíase, mais conhecida como pedra ou cálculo no rim;
– Diabetes mellitus, causada pelo elevado teor de glicose no sangue;
– Hipertensão ou pressão alta, causada pela elevada concentração de sais no sangue, retenção de líquidos ou estreitamento de vasos;
– Rins policísticos, que são cistos renais hereditários.

Sintomas que sinalizam desequilíbrio na essência vital (qi) dos rins

São alertas de que deve ser procurada orientação médica:

– Inchaços frequentes, principalmente de pernas e pés;
– Alterações no aspecto da urina: cor de coca-cola, sanguinolenta, espumosa;
– Urina em excesso pode sinalizar diabetes;
– Pouca urina e ardor à micção;
– Palidez constante;
– Aumento de pressão arterial, náuseas e vômitos;
– Boca seca ou gosmenta e hálito cetônico;
– Ossos e dentes muito frágeis ou sensíveis;
– Asma e bronquites;
– Problemas de zumbido e audição e;
– Dores lombares.

As doenças renais têm cura?
É grande o número de pessoas que sofrem de doença renal no Brasil. Existem cerca de 60 mil pacientes em programas de tratamento de diálise. Neste ponto, significa que os rins dessas pessoas deixaram de funcionar, havendo necessidade de tratamento substitutivo renal: hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.

Segundo o nefrologista Dr. Washington Ciro Fonsêca da Silva, atenção rigorosa à hipertensão arterial, ao controle da glicemia e hipertensão no diabético, assim como também, o diagnóstico de hipertrofia prostática e detecção precoce de anormalidades urinárias congênitas na infância. O propósito é evitar danos irreversíveis para a função renal.

Repetindo: as doenças mais perigosas para os rins são a diabetes e a hipertensão, por serem doenças silenciosas e indolores, em geral, o paciente não toma providências para um pronto restabelecimento do equilíbrio do organismo e os rins, até que se torna um problema renal crônico.

Portanto, é importante que qualquer uma das doenças (ou sintomas) listadas acima seja diagnosticada e tratada no início para não ser necessária diálise ou transplante no futuro.

Quem pode tratar as doenças renais?

O clínico geral ou nefrologista (que é o médico clínico especialista em rins) podem diagnosticar, prevenir e tratar alopaticamente as doenças renais.

Bons profissionais formados pela Medicina Tradicional Chinesa e a Medicina Ayurvédica Hindu são excelentes para diagnosticar com precisão holística e precocemente prevenir muitas doenças, dar orientações sobre alimentação, desintoxicação e exerxícios físicos/respiratórios, e por último integrar tratamentos de cura.

Texto extraído do livro Alimentação Desintoxicante – Conceição Trucom – editora Alaúde

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13 de outubro de 2019

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