Cadê o leite que estava aqui? Por que pioneiro e vanguarda?

Conceição Trucom 

Cadê o leite que estava aqui?
O bezerro tomou…

Por que esta é uma obra pioneira e vanguarda? São 5 os motivos…

1) Começamos pelo olhar do bezerro

A ideia deste livro nasceu em 2013, logo após lançar o meu livro De BEM com a Natureza – Alimentação Crua e Viva para Crianças –, pela editora Alaúde, e ler o Bezerro Escritor, uma obra muito simples, escrita para crianças de todas as idades pelo Igor Colares que, segundo ele, é um desenhista desde que se entende por gente.

Bezerro Escritor (edição independente) foi escrito em verso e prosa pelo Bombom, um bezerro letrado, residente na Fazenda Esperança, no interior de Sairé/PE, contando de forma criativa e bem-humorada, mas bem contestadora, a sua vida de recém-nascido, plena de incômodos pela malvadeza – palavras do Bombom – que acontecia todos os dias no curral.

Recomendo esta singela leitura na íntegra, mas penso que neste momento o que mais poderia nos nortear e alinhar com os meus sentimentos, e os do Bombom, seria esta charge que ele apresentava ao povo e aos jornalistas que se aproximavam para que pudessem conhecer e posar com o inusitado Bezerro Escritor.

E assim, o Igor e o Bombom se tornaram vegetarianos, desde que perceberam que isso era bom às pessoas, aos animais e ao planeta.

2) O que significa ser vegetariano, o que significa Ser Vegano? 

E eu que já era vegetariana, e de vez em quando chegava perto de um iogurte ou queijo, decidi fechar ainda mais o cerco, usando a charge do Bombom, holografada – isso mesmo, em 3D – em meu coração e minha mente, para me ajudar e me lembrar de ser cada dia mais e mais VEGANA.

Não me considero uma ativista bandeira arriba, porque tenho empatia com as dificuldades do mundo, das pessoas. Mas oro e vigio todos os dias para dizer e praticar que mel, ovos, leite e laticínios, como a manteiga, os iogurtes e queijos, foram perdendo o sabor e o sentido de qualquer poder nas minhas FOMES AFETIVAS.

Porque, se resolvem algum buraco afetivo da minha infância, certamente, abrem rombos infinitos na infância de muitas abelhas, pintinhos e bezerros… Assim como na sustentabilidade da natureza e do planeta em vários aspectos que podemos apontar, com dados muito precisos que constam nos anexos ao final deste livro, como consumo absurdo de água, contaminação de águas e solos, geração massiva de CO2, desmatamento de florestas e biomas, e por aí vamos.

A idolatria do leite está causando uma verdadeira devastação no planeta
e suas águas, o aquecimento global com o efeito estufa,
escravizando os animais e, pior ainda, dificultando a saúde humana.
Sônia T. Felipe

Pois bem, é claro que já fiz minhas escolhas. Não só por ser cientista e uma eterna buscadora de respostas: no mundo científico, no mundo da vida (o empírico), mas também no mundo da espiritualidade, da sincronicidade e interdependência de tudo, de todos os reinos.

3) Os conceitos sobre digestão e nutrição, e as pesquisas sobre Doenças Metabólicas, Espaços da Terra, Escassez da Água, Problemas Climáticos.

Leites e Laticínios Veganos é um assunto de extremo interesse já que cada dia mais e mais pessoas desejam saber mais. Seja por serem alérgicas, seja por serem intolerantes à lactose, seja por questões filosóficas, seja por desejarem um estilo de vida mais sano e sustentável.

Eles nos oferecem a oportunidade de desinflamar, regenerar e proteger os intestinos e sua microbiota e também os neurotransmissores, sem dúvida, de vital importância para uma saúde vibrante e plural.

Mas nem por isso pretendo catequisar ninguém. Este livro propõe, aos que precisam e aos que desejam, muitas luzes no fim do túnel, com opções veganas – tudo baseado em sementes e plantas – de leites e laticínios, assim como receitas típicas nas quais os laticínios fazem parte e diferença.

Porém, antes de irmos às receitas, considero importante, ético e amoroso levantarmos questões para reflexões e até tomadas de decisões mais conscientes e amadurecidas.

Não pretendo neste livro ficar apontando o tanto de malefícios que a indústria do leite e laticínios pode provocar na saúde humana, do planeta e, com certeza, dos animais. Para tanto, tem autores de altíssimo gabarito, cuja leitura recomendo, que são inclusive referências desta obra, como é o caso da Sônia T. Felipe com seu livro Galactolatria: mau deleite, no qual ela relata, em 300 páginas e cinco capítulos, O FIM DA INOCÊNCIA NO ATO DE CONSUMIR LEITE.

Temos também o estudo de Frederik Hedenus et al., da Universidade de Tecnologia de Chalmers (Suécia): Nós mostramos que a redução do consumo de carne e de produtos lácteos é a chave para conseguir diminuir a poluição climática provocada pela agropecuária e sua indústria e alcançar níveis seguros”.

Conseguir uma mudança significativa da dieta não deve ser mais adiada, porque são muitos os indicadores sinalizando que devemos refletir e agir HOJE no que podemos fazer para sermos mais amigáveis com o clima… e, de quebra, sermos mais amigáveis com os animais e com a nossa saúde.

E vice-versa!
Ao sermos mais amigos dos animais e nossa saúde,
ganhamos alianças de paz com a Mãe Natureza!

As referências de médicos que vivem com seus pacientes na cozinha, melhor dizendo, na CRUZINHA, como o Dr. Alberto Gonzalez (Lugar de Médico é na Cozinha e Cirurgia Verde – ambos pela Alaúde) e o Dr. Gabriel Cousens (Vença a Diabetes pela Alimentação Crua e Viva e Nutrição Evolutiva – ambos pela Alaúde), revelam:

O Estilo de Vida VIVO é 100% VEGANO

Marly Winckler, uma eterna estudiosa do vegetarianismo, inclusive presidente-fundadora honorária da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) desabafa: “Se do ponto de vista da saúde o leite não faz bem a ninguém, a não ser para o bebê/filhote da própria espécie, do ponto de vista ético ele tira nota zero. Imagens idílicas de fazendas onde os animais vivem felizes e contentes, junto à sua prole, povoam nosso imaginário. Mas a indústria do leite é uma das mais cruéis, pois além da vaca ser submetida constantemente a inseminação artificial para gerar bezerros e produzir leite, ela está determinada a viver estes últimos cinco anos de vida em dores terríveis por mastites e excesso de leite nas mamas. Os filhotes são separados da mãe assim que nascem, e os bezerros machos são descartados ou vendidos a preços irrisórios para abastecer mercados secundários de exploração animal”.

4) Aí sim chegamos nas mais de 70 receitas, originais porque TODAS isentas de SOJA e vamos muito além dos leites, fermentados e queijos.

O foco de Cadê o leite que estava aqui? é que todos se sintam motivados em aprender sobre como transformar sementes germinadas em laticínios: seja para preparar um leite, um iogurte, um queijo, seja para fazer receitas tradicionais da culinária brasileira e mundial, usando saborosas e práticas versões de laticínios veganos em seus preparos.

Para tanto, a parte maior deste livro é exatamente de receitas e lindas imagens, divididas de forma amigável em leites e mamadeiras, leites fermentados, queijos firmes e cremosos, refeições matinais, molhos, cremes e maioneses, refeições salgadas e saladas, lanches, sobremesas e, finalmente, panificação e confeitaria.

5) Vanguarda porque será atual daqui a 10, 20 ou 30 anos.

Mas antes, apresento um pequeno resumo das principais informações sobre os laticínios do mundo, geralmente obtidos a partir da ordenha de vacas que acabaram de ter um filhote – seu bezerro. Uma oportunidade para expandir a sua consciência: zerar o consumo deles e substituí-los por opções mais alinhadas com o futuro da humanidade e do planeta.

Tomar ou não tomar leite? Consumir ou não laticínios?

Saiba que essa decisão cabe unicamente a você. Mas que tal uma decisão mais consciente, refletida e amadurecida? Se você comprar esta obra será por algum motivo, consciente ou não. Algo o fez chegar neste lugar.

E acredito ser muito construtivo este alerta,
que daqui a 10, 20 ou 30 anos será 100% atual.

Não me considero uma ativista pelas causas climáticas ou pela abolição da escravatura dos animais, porém vivo estas propostas dentro das veias, dentro do Doce Limão, dentro de cada texto ou livro que escrevo, de cada receita que desenvolvo, crio ou divulgo.

Transpiro essas causas…

Na sequência, transbordo e ofereço boas informações para que você tire suas próprias conclusões, junto com seu nutricionista ou médico, se achar melhor.

Este é um tema vasto, complexo, polêmico. Há muitas opiniões, interesses em jogo e, por isso mesmo, pesquisas científicas às vezes contraditórias. É comum para mim, após a postagem de algum texto sobre pesquisas e alertas que revelam os malefícios à saúde humana pelo consumo dos laticínios de origem animal, que surjam alguns gritos que interpreto assim: “pelo amor de Deus, não tire minha mamadeira”.

Então, não espere que alguém tenha a verdade absoluta, existem muitas pessoas, muitos estágios, muitos níveis de consciência. Como digo em meu livro Mente e Cérebro Poderosos: USE SEU PODER PENSANTE, que, aliás, depende de um organismo minimamente nutrido e sano.

Aproveito para usar as palavras do Dr. Alberto Gonzalez em seu livro Cirurgia Verde (Alaúde): A primeira chave para a saúde está em alimentar-se de modo a manter a população bacteriana estável, simbiótica e comensal com nossas células…

Certo: os Laticínios Vivos são A FONTE!

Mas a segunda chave é que nosso organismo precisa de moléculas inteligentes: as enzimas, os fitoquímicos nutracêuticos e os complexos vitamínicos. E essas moléculas só podem ser encontradas – em abundância – nos alimentos vivos.

Espero que você se RESPONSABILIZE por sua própria saúde, após estar ciente do essencial sobre o assunto. E, este livro tem também este propósito, além de ampliar o leque de possibilidades e sairmos de uma alimentação cada dia mais plastificada, monótona e morta:

de convidar você a se engajar
conosco na Cultura da Vida.

Vamos sair da MATRIX!

19 de setembro de 2019

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