Conceição Trucom
A neurocientista americana Molly Crockett avalia neste vídeo a ética e a moralidade do que fazem com os estudos científicos, não só pelos industriais e comerciantes selvagens, mas também por pessoas físicas e profissionais que os manipulam segundo seus interesses e, finalmente pelos próprios cientistas e profissionais da saúde.
Ridículo que as pessoas acreditem que pão com queijo (uma combinação alimentar NEFASTA que causa problemas e atrasos digestivos) ou chocolate, que sabemos tem mais açúcar e gordura hidrogenada que qualquer outro benefício do cacau original, podem alterar nossas decisões para o BEM ou equilíbrio. Mas a imensa maioria acredita…
Me faz lembrar do Raul Seixas: a cegueira da visão é um fenômeno secular que não muda com o avanço tecnológico…
Alimentos com certeza podem sim alterar nosso metabolismo, nossas células, nosso cérebro, mas se usados com critério, como um bom (ou mau) combustível diário. Enfim, papo do Doce Limão e não vamos invadir a palestra da Molly.
Os cérebros são especiais no mercado moderno: as manchetes afirmam que sanduíches de queijo ajudam a tomar decisões, enquanto um “neuro-drinque” pode reduzir o estresse. Só tem um problema, diz a neurocientista Molly Crockett: os benefícios desses “neuro-melhoramentos” não são comprovados cientificamente. Em seu discurso direto ao ponto, Crockett explica os limites da interpretação de dados neurocientíficos, e porque precisamos ter cuidado com eles.
ACORDA PESSOAS DO MUNDO. ACORDA TURMA DO DOCE LIMÃO!
E LEIAM esta entrevista da química Nicole Jeanne Moreau onde aproveitei para tecer comentários que condizem com a palestra da Molly.
A propósito: o suco que aparece no vídeo NÃO É uma limonada, como sugere a legenda. Na verdade, é uma bebida preparada especialmente para o experimento, com sabor ARTIFICIAL de limão, e que serviu de veículo para a substância utilizada no experimento.
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