Antes uma reflexão…
Como todos os anos, tarólogos, astrólogos, sensitivos e videntes costumam auxiliar com as suas previsões. Afinal, os seres humanos são os únicos habitantes da Terra a se preocuparem com o amanhã. De fato, os animais vivem o seu dia a dia sem se preocupar com a futurologia! Sobreviver no presente é sua única preocupação.
E, esta necessidade de saber do amanhã existe desde a antiguidade, e os futurólogos serviam aos reis e imperadores com previsões para as guerras e invasões, ou para as sucessões, do mesmo modo que nos tempos mais recentes eles podem ser úteis aos políticos e chefes de estado, que se auxiliam com previsões para eleições, para investimentos, para direcionar a economia e para tomar decisões nos vários campos da vida pública ou privada.
O ser humano que se preocupa com o futuro adquire seguros de vida, faz investimentos e poupanças que lhe garantam a velhice.
Porém, pergunto-me: podemos realmente prevenir aquilo que o destino preparou para nós? No destino individual, temos certamente mais Livre-Arbítrio do que no destino coletivo, mas é suficiente saber para modificar nosso futuro?
O auxílio é real, mas nós devemos ser copartícipes se quisermos realmente exercer nosso Livre-Arbítrio!
Vamos lá…
Nas previsões mundiais astrológicas, analisamos principalmente as ‘grandes conjunções’, ou seja, os ciclos que se iniciam quando dois planetas lentos (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão) se unem em alinhamento, juntando suas forças energéticas e depois se afastam, formando aspectos favoráveis (sêxteis e trígonos) ou desfavoráveis (quadraturas e oposições). A cada novo ciclo – conjunção – se inicia um novo período, cujos acontecimentos serão determinados pelas energias específicas de cada planeta e que agirão conforme os signos onde eles se encontram.
Neste período, ainda sofremos a influência nefasta da grande quadratura entre Plutão e Urano. Já publiquei vários artigos sobre esse aspecto planetário, mas vou aqui resumir seus efeitos…
Essa quadratura –um aspecto tenso– começou em 2008, com Plutão que se encontrava em trânsito em Capricórnio e, Urano que se encontrava em Peixes. Atualmente, Urano já se encontra em Áries. Capricórnio representa o modelo econômico, social e cultural mais tradicional do mundo ocidental atual.
Plutão tem como representante mitológico o Deus romano que rege o reino dos mortos. Ele simboliza as forças ocultas que nos despedaçam e destroem por dentro, através do medo, principalmente. Em termos psicológico ele representa uma força que despedaça nossa ego-identidade e obriga um processo de crescimento em direção a uma maior integridade com o Todo, seja no indivíduo ou no coletivo.
Urano é o planeta das mudanças bruscas, dos cortes, das separações, dos atos de rebeldia e promove a libertação de coações e elimina as limitações de todo tipo. Podemos afirmar que Urano é o planeta que sugere as revoluções aos seres humanos!
Esses dois planetas que se enfrentam nos céus impulsionam as mudanças, a expansão, o crescimento, e o fazem através das revoluções e da destruição, obrigando os seres humanos a encarar seus medos, a tirar os monstros do armário e a finalmente iniciar um processo de transformação interior e exterior que irá resultar num novo ciclo de vida, num novo modelo.
Repito: esse efeito vale para o indivíduo – micro -, para o planeta – macro – e certamente também para o sistema planetário inteiro.
Como Urano é relacionado com os sistemas abstratos do pensamento e com a procura de ideais que deem sentido à existência, e Plutão significa controle e poder que exercemos afim de manter os padrões habituais do pensamento e de ação, assistimos como conseqüência à tensão das muitas ações extremistas que são executadas violenta e abruptamente, afim de se modificar completamente a vida das pessoas. Essa compulsão de “mudar o mundo” pode não ter um direcionamento certo, um rumo preciso, porém, ela age no coletivo de forma altamente destrutiva.
Portanto, caros leitores, as transformações políticas e sociais, a contestação contra o poder do capitalismo, os movimentos radicais e extremistas e as rebeliões as quais assistimos, mas também os cataclismas e catástrofes naturais que causam tantas mortes coletivas; são fruto desta tensão entre Urano e Plutão que se destina a abrir nossos olhos diante das mazelas que a humanidade causou durante a era industrial!
Em 2014, esse processo irá continuar, com tensões muito fortes especialmente nos meses de março, abril e maio, e nem sempre de forma negativa. Avançaremos principalmente no campo da cibernética, faremos progressos na ciência, especialmente nos transplantes, nas pesquisas com células-tronco e células estaminais; focalizaremos ainda a reciclagem do lixo, a miséria humana, e avançaremos nos assuntos relacionados ao petróleo, aos satélites, à computação, à internet e à energia nuclear.
O progresso nas pesquisas para tornar nosso planeta mais sustentável, a consciência coletiva da necessidade da reciclagem para que o nosso planeta sobreviva a esse período de grande transformação, está sendo anunciado no céu desde 2008.
Será que a humanidade conseguirá sobreviver? Será que aprenderemos a lição implícita contida nesta tensão entre esses dois poderosos planetas? Creio que sim. Sou otimista, pois creio que a vida está em constante evolução e, que apesar de tudo, ele, o Criador, deseja somente nossa evolução espiritual e não nossa destruição!
Façam o que for preciso, não fiquem de braços cruzados, efetuem todas as modificações e transformações necessárias – pessoais, transpessoais e planetárias – para que possamos iniciar um novo ciclo de forma consciente e participativa.
Na próxima semana e nas sucessivas, continuarei a analisar e publicar os trânsitos dos planetas lentos que fazem parte das previsões em astrologia mundial. Focalizarei também em particular os seus efeitos sobre o Brasil. Fiquem ligados!
Saiba mais no meu site pessoal: www.astrosirius.com.br
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