Silício na dieta
A ingestão diária de silício é estimada entre 20 a 50 mg, sendo que os menores consumos estão associados a dietas à base de animais e maiores consumos associados a dietas vegetarianas. As plantas absorvem ácido silícico do solo e convertem em silício polimerizado. Alimentos ricos em fibras, como cereais, aveia, farelo de trigo e legumes, são também os principais alimentos ricos em silício. Uma dieta desequilibrada com uma oferta limitada de legumes, frutas e cereais trará baixa concentração de silício, levando à sua deficiência e possíveis problemas nos ossos.
Enquanto alimentos integrais são uma boa fonte natural de silício, a maior parte deles são considerados insolúveis e não podem ser diretamente absorvidos no trato gastrointestinal. O silício presente nos alimentos é solubilizado pelo ácido gástrico em ácido silícico, que é absorvido diretamente através da parede do estômago e do intestino e levado até o sangue.
A baixa acidez do estômago, seja por motivo de doença ou idade, diminui a capacidade do organismo metabolizar o elemento a partir de alimentos ricos em silício. O envelhecimento é associado a um aumento do pH gástrico. Dessa maneira, idosos terão uma diminuição da capacidade de converter silicatos dietéticos em ácido silicílico biodisponível. O refinamento e processamento de alimentos, que remove as fibras contendo silício, contribui para a deficiência de silício. Além disso, muitos dos aditivos utilizados na indústria de alimentos interfere na absorção de silício.
Na verdade, estes aditivos podem aumentar o pH gástrico e, assim, diminuir a taxa de hidrólise de silício dietéticos, promover a polimerização de ácido silicílico e sais minerais quelatos, os quais são, em seguida, eliminados através do trato intestinal, sem absorção pelo organismo. A extensa reutilização dos solos e a aplicação de agrotóxicos diminui o fornecimento de ácido silicílico nas plantas. As culturas resultantes têm uma estrutura menos rígida devido à diminuição da biossíntese de fibras epidérmicas e células específicas que contêm estruturas de silício.
Por conseguinte, estas culturas terão uma concentração de silício inferior e contribuem menos para a ingestão de silício em comparação com culturas que foram cultivadas em um solo natural. Tendo em vista todos esses fatores, sabe-se que a suplementação de silício pode ser útil para uma dieta completa e equilibrada, caso não seja possível obter isso através dos alimentos ricos em silício.
Apesar do silício não ser considerado um nutriente essencial e não ter uma dose diária recomendada pelos órgão de saúde, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar recomenda um limite diário de 700 mg. O adulto médio consome entre 20 e 50 mg de silício por dia. Em geral, as plantas contêm silício, uma vez que o mineral se encontra ausente em alimentos de origem animal. Dependendo de onde você vive, sua água potável pode ser uma fonte natural de silício em sua dieta. A cerveja também oferece amplas quantidades de silício, possivelmente derivados dos grãos utilizados durante a fabricação.
Variedade de alimentos
O dióxido de silício ajuda a minimizar os efeitos nocivos do alumínio e combater a doença de Alzheimer. O dióxido de silício também contribui para a formação do osso saudáveis e retarda o envelhecimento. Os níveis de silício diminuem com a idade, fazendo com que as suas necessidades dietéticas de silício aumentem.
Para garantir os níveis ideais, deve-se optar por consumir uma variedade de alimentos ricos em silício, incluindo alfafa, beterraba, arroz integral e aveia. Pimentão, soja e vegetais de folhas verdes também fornecem grandes quantidades deste nutriente. Outras fontes ricas em dióxido de silício incluem aspargos, alcachofra, salsa, sementes de girassol e cascas dos grãos, como de cevada, aveia, milho e trigo.
Bebidas
Bebidas como a cerveja, café e água são as principais fontes alimentares de dióxido de silício para a pessoa média, fornecendo cerca de 55% da ingestão diária. Grãos fornecem 14% e vegetais contribuem com cerca de 8% do consumo de alimentos ricos em silício por pessoa média. O silício beneficia a saúde, mantendo os tecidos saudáveis e prevenindo o envelhecimento da pele e articulações; no entanto, alimentos modernos são deficientes em dióxido de silício, devido ao esgotamento do solo.
Ervas e algas
Algumas ervas como a cavalinha fornecem uma rica fonte natural de dióxido de silício tradicional e seu uso é indicado para obtenção de uma pele, unhas e cabelos mais saudáveis. Alguns tipos de algas contêm também níveis consideráveis de silício absorvível e são utilizados na preparação de suplementos de silício.
28 Alimentos ricos em silício
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- Pimentão;
- Soja (lembrar de ser orgânica – NÃO aos transgênicos);
- Aveia integral;
- Arroz integral;
- Cevada e cevadinha integrais;
- Vagem;
- Maçã;
- Laranja;
- Uva vermelha e negra;
- Pepino;
- Cânhamo;
- Erva cavalinha e trapoeraba (ambas são PANC) + algas (águas doce e salgada);
- Manjerona;
- Espinafre;
- EXTRAORDINÁRIO **
- Rabanete e nabo;
- Alface;
- Tomate;
- Beterraba;
- Amendoim (manteiga integral de amendoim);
- Amêndoas;
- Sementes de girassol;
- Abacaxi;
- Manga;
- Coentro;
- Lentilha;
- Banana;
- Tangerina;
- Frutas secas.
(*) Pitaco Conceição Trucom: o sal marinho fresco (não o sal gema ou de rocha como os do Chile, Bolívia e Himalaia), sal que chamamos de integral ou SEA SALT contém cerca de 84 minerais, entre eles o boro, silício, selênio, zinco e magnésio (em abundância). O Sal integral é rico em umidade, plâncton e pequenos restos de esqueletos de minúsculos animais marinhos, grandes fontes de silício, cálcio, magnésio, zinco, cobre, entre outros.
Dr. Jacques de Langre, autor do livro Seasalt’s Hidden Powers (Os poderes ocultos do sal marinho): Embora ainda não tenha sido comprovada a necessidade biológica de cada um dos 84 elementos que contém um sal marinho integral, foi estabelecido que 24 destes sais são essenciais para sustentar a vida. Muitos deles precisam apenas estar presentes em partes por milhão (ppm) de concentração, a fim de fornecer ou restaurar funções biológicas essenciais.
De fato, estes oligoelementos são bem absorvidos e são usados com segurança, somente quando eles ocorrem em ppm (partes por milhão) ou ppb (partes por bilhão) de concentração. No caso de termos estes elementos em excesso de concentração, causariam a aglutinação das microdosagens, resultando em uma absorção insuficiente pelas células vivas.
Os minerais e os gases dissolvidos no mar, além de proporcionar um ambiente estável para a vida marinha, também ajudam a manter a estabilidade química e física dos organismos vivos com base em terra firme, garantindo a sobrevivência da flora e fauna do planeta.
O ar acima das águas do oceano se satura, e devido ao seu continuo movimento, distribui e libera os gases dissolvidos do oceano em todas as formas de vida terrestres no entorno do planeta. Felizmente estes mesmos gases raros ficam presos no interior dos cristais do sal formados na costa, o que aumenta a eficácia do sal como regulador biológico das funções do organismo.
Assim, um sal natural e limpo, contendo todos estes minerais essenciais e gases aprisionados, é essencial para manter e restabelecer eficazmente a energia humana.
(*) Fonte: http://www.mundoboaforma.com.br/28-alimentos-ricos-em-silicio/
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