Conceição Trucom
São muitos os fatores que proporcionam aos que vivem em países emergentes e desenvolvidos, maior expectativa de vida, hoje ao redor dos 70 anos. E, grande parte das pessoas, diante desta longevidade, desejam se manter jovens desde bem cedo, na maioria das vezes, usando recursos cirúrgicos, artificiais.
Entretanto, ao comprar um carro usado, apesar de valorizar o bom estado da lanternagem e acabamento interno, será no motor e na suspensão que colocarei atenção máxima. Assim, independente da aparente juventude externa, considero importante cuidarmos da nossa lucidez, qualidade de vida e felicidade interna.
Afinal, de que adianta estar ‘sarado’ e ‘senil’? Uma situação alarmante que já atinge pessoas aos seus 40, 50 anos de idade. As causas deste envelhecimento e desgaste precoce do cérebro são várias, se olhamos de perto. Porém, na essência, trata-se de uma questão básica: Qual é o seu combustível? Qual é o combustível que você vem usando nos últimos anos?
Um fato: você pode ter acabado de comprar uma Ferrari Conversível modelo 2013. Mas, se ela não estiver com o combustível correto no tanque, nem sairá da loja. E sabemos que, quanto melhor a máquina, mais será necessário um BOM combustível, correto?
De forma bem simplificada, o cérebro humano é constituído de células lipoproteicas (proteína e gordura) e, quando bem tratado, de muita água e minerais dissolvidos neste líquido crânio-sacral, que é o ‘sangue’ do cérebro. Isto porque todo o funcionamento do cérebro acontece via reações eletroquímicas, onde a água conduz e os minerais geram a eletricidade (as sinapses).
Sem desejar dar agora uma aula de bioquímica, o que desejo passar é que o melhor combustível para nosso cérebro seriam alimentos ricos em:
1) Lipoproteínas como as sementes oleaginosas (também chamadas frutas oleaginosas), para manter jovens e facilmente regeneradas as suas células. Melhor ainda se estas sementes estão previamente hidratadas e/ou germinadas e;
2) Água, idealmente estruturada ou hexagonal, e multi-minerais de fácil e rápida assimilação, como as frutas frescas e maduras da estação.
“Saiu o Semeador a semear. Semeou o dia todo e a noite
o apanhou ainda com as mãos cheias de sementes.
Ele semeava tranqüilo, sem pensar na colheita,
porque muito tinha colhido do que outros semearam.”
Cora Coralina
Podemos ter este combustível TOP QUALITY, desde jovens, diariamente? Mesmo que o poder aquisitivo seja baixo? Não sei em outros países, mas no Brasil posso responder com um grandioso SIM. Um país tropical onde há frutas da estação o ano todo, incluso nos quintais e calçadas de todas as cidades.
Infelizmente, quanto mais pobre a comunidade, menos árvores plantam, menos eco-sustentáveis se tornam. Contudo, basta surgir uma ONG, uma organização social nesta comunidade, que rapidamente surgem as hortas e pomares para gerar nutrição e crescimento, sustentáveis…
Outra notícia boa: o Brasil é rico em sementes oleaginosas como o girassol, gergelim, castanhas de caju e do Pará, linhaça e até nozes como a pecã e a macadâmia. Nos estados mais pobres do Brasil é justo onde abundam as castanhas, o amendoim, o gergelim.
Entretanto, aos ricos e pobres lhes falta a visão e o bom hábito de USAR e consumir BONS COMBUSTÍVEIS, que proporcionem boas condições de disposição, de vitalidade existencial, juventude interna bruta e de manutenção da saúde do cérebro e organismo como um todo.
Se o cérebro é como uma pilha eletroquímica, o que você escolhe ser:
uma pilha ‘made in Tawain’ ou uma ‘Duracel’?
Assim como o uso constante de um combustível de baixa qualidade danifica e reduz o tempo de vida útil de um motor, os maus hábitos alimentares resultam no mesmo final infeliz… Incluso, observe que louco o organismo é:
Com a idade, estes maus hábitos reduzem a capacidade do ser humano sentir sede e manter-se minimamente hidratado para o bom funcionamento do cérebro e suas importantes sinapses.
A boa notícia é que o cérebro humano tem uma capacidade notável de se regenerar, se reconstruir: mude sua forma de se alimentar, mude seu combustível…
Luis A. Weber Salvi comenta: tenho buscado demonstrar, através de obras como “O Evangelho da Natureza” e “Os Frutos do Paraíso” (editora Agartha), que “o ser humano é frugívoro por essência, vegetariano por extensão e onívoro por adaptação”. O seu caráter aparentemente onívoro, se deve mais ao seu livre-arbítrio, do que prorpiamente à sua natureza intrínseca.
A ciência da balística ensina que para atingir o alvo, devemos mirar além (acima) dele. O alvo é o vegetarianismo (o “real”), e a mira é o frugivorismo (o “ideal”). Felizes os que podem alcançar o ideal áureo, mas se as pessoas puderem ao menos buscar e viver o real (e não o infernal), nada mais irá tão mal!
Assista agora a esta entrevista que dei à Cátia Fonseca na TV Gazeta
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Lembre de alimentar seu cérebro
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade… também.
Oswaldo Montenegro
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