Conceição Trucom
Assunto de extrema utilidade pública, que precisamos cada dia saber mais, não só para nos defendermos, mas podermos filtrar o que é desinformação e assim podemos transbordar, e disseminar boas informações.
Existe alguma forma de tirar os agrotóxicos dos alimentos convencionais?
Vamos saber a forma correta de reduzir o consumo de agrotóxicos?
Sobre as formas paliativas e a forma correta de higienizar
os alimentos é importante ler: Higiene é diferente de Assepsia
E leia: Orgânicos: definindo o AMANHÃ de todos!
NOTÍCIAS BOAS
1. Pesticidas matam 200 mil pessoas por intoxicação aguda todo ano, alertam especialistas.
Faça sua parte para mudar esta triste realidade para a saúde de TODOS e assine
NÃO AOS AGROTÓXICOS: http://chegadeagrotoxicos.org.br/
2. Estudando e participando de movimentos sobre o Consumo Responsável em Ação, aliás título do livro do Instituto Kairós (faça download no www.institutokairos.net em publicações), é muito animador sabermos que várias frentes de Consumo Responsável e Ações, sobre a transição de propriedades familiares de Agricultura Convencional (com agrotóxicos e insustentáveis) para as práticas da Agricultura AgroEcológica: é REAL, estão acontecendo.
São ações que cuidam das populações de baixa renda, os pequenos produtores rurais, os assentamentos do MST, a conscientização dos agentes da produção de alimentos com Segurança e Soberania Alimentar.
A todo este movimento, que vem acontecendo em todo o território nacional, fazem 20 anos, com apoio de muitos visionários, preparados tecnicamente ou não, mas certamente preparados pelo elevado nível de consciência humanitária, ecológica e política, tenho a seguinte certeza: são 20 anos acordando e germinando.
Acordar e germinar são etapas espontâneas, discretas, que acontecem sob condições ideais: boas sementes, em locais especiais, água, oxigênio, ética e sabedoria aflorados – no caso do processo literal seria a higiene – no coração, alma, espírito.
Contudo chegou a hora de brotar… Nesta fase o que estava discreto começa e ser mais visível, qualificado, com enorme potencial nutricional, vitalizante, mas principalmente DEGUSTÁVEL e DIGERÍVEL.
Nada tema: que o Consumo Responsável em Ação BROTE! E gere muitos galhos, folhas, flores e frutos. Que estas decisões, escolhas e Ações sejam vigorosas, viçosas, coletivas, prósperas, vitalizantes, contagiantes, afetivas e cada dia mais visíveis, belas e VIVAS!
Brotar é Preciso!
Conceição Trucom
3. Agricultura urbana une integrantes de hortas de toda a cidade de São Paulo
Por Susana Prizendt – C. P. C. A. P. V. e MUDA SP
A agricultura urbana tem ganhado cada vez mais impulso, como um modo de resistência ao atual modelo agroalimentar, que faz a desintegração entre as cidades e os campos. Pouco tempo após a conquista de um programa nacional exclusivo para seu fomento, o Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, sua rede de praticantes dá mais um importante passo para que ela se desenvolva de modo ecológico e solidário.
Na maior cidade do país, um conjunto de pessoas e coletivos de todas as regiões, integrados pelo amor ao cultivo urbano, descobriu como fortalecer suas atividades frente aos desafios que o cotidiano da metrópole impõe. Nasceu, assim, a União de Hortas Comunitárias de São Paulo!
Formada, inicialmente, por integrantes de 15 hortas paulistanas, a União de Hortas Comunitárias tem como objetivo estimular a troca de experiências mais intensa entre seus integrantes; facilitar a obtenção de insumos para o cultivo, através de aquisições coletivas; batalhar por avanços nas políticas públicas para a agricultura urbana e contribuir para que a população da cidade tenha mais qualidade de vida, saúde e soberania.
Para participar da União (e ser considerada uma horta comunitária), uma plantação no espaço urbano precisa adotar princípios muito claros: cultivar com base na agroecologia, respeitando a natureza e proibindo o uso de venenos ou insumos químicos; ter uma organização democrática e solidária; promover atividades educativas abertas à população e compartilhar as colheitas de modo solidário.
Quem quiser participar dessa teia agro-urbana e colocar as mãos na terra, pode procurar a horta mais próxima à sua moradia ou ao seu local de trabalho e se informar quando ocorrem os encontros dos voluntários que cuidam de sua manutenção. Aprender a partir da prática e do contato com quem é apaixonado pelo universo do cultivo é o modo mais saboroso de se tornar um plantador urbano. Colher e comer o próprio alimento é uma conquista que, além de gerar e expressar uma postura mais politizada em relação ao funcionamento insustentável, que predomina em nossa sociedade, proporciona uma satisfação incrível a quem se aventura pelos caminhos do cultivo nas cidades!
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