Para responder essa questão é preciso considerar um pouco mais sobre o desenvolvimento dos arcos dentários além de ampliar nosso olhar para alguns dos principais atributos humanos.
O Ser Humano é individual, dotado de características próprias, como: o andar ereto, a fala, o pensamento, o sonho, a capacidade de decidir, a reflexão, a sexualidade, a criatividade, a consciência, etc. Destas, a que de modo mais perene se relaciona com os dentes, é a nossa individualidade. Sim a individualidade, pois esta, sem o emprego de nenhum recurso tecnológico específico, pode ser reconhecida ao contemplarmos o arranjo dental. Por esta ótica, não houve, não há e não haverá alguém como eu, ou como você. Não é incrível! É claro que pode se reconhecer um indivíduo observando-se diversas outras características físicas como a íris, as mãos, o código genético, etc.
Mas, que relação essa característica tem com os dentes?
Ao nascer o Ser Humano já apresenta os componentes de sua estrutura física (ossos, músculos, órgãos e vísceras) quase todos prontos. A partir daí apenas cresce mudando de tamanho e segue amadurecendo funções.
A boca, assim como o sistema nervoso, é um segmento que não nasce pronto, pois, como todos sabemos, nascemos sem dentes e consumimos, em média, os primeiros 21 de anos para desenvolver a organização da boca humana, idade que coincide com a conclusão do pleno crescimento físico, além do amadurecimento mental, que nos permite tomar decisões próprias, ou seja, individuais.
Equivale dizer que ao longo destes 21 anos montamos uma identidade (i – DENTI – dade) de Ser. Observe que não houve, não há e não haverá duas pessoas com arcadas dentárias iguais, pois sua configuração é absolutamente singular; construída concomitantemente ao desenvolvimento físico, emocional e mental. Exatamente porque cada arcada dentária é uma fotografia deste desenvolvimento individual. Diante disto é que nos permitimos afirmar que quando observamos uma arcada dentária, é como se estivéssemos assistindo a revelação do filme da vida do indivíduo ao qual ela pertence.
Após estas considerações e retomando a pergunta inicial, podemos deduzir que as funções mastigatória e estética de nossos dentes são mesmo muito importantes, mas não são as únicas.
É possível afirmar que na boca humana há uma relação tempo-espaço e, que os dentes refletem e participam, ativamente, das funções de manutenção da:
- - sustentação do indivíduo no seu eixo postural;
- - sua função evolutiva como indivíduo e;
- - sua função comportamental da espécie.
As alterações morfológicas que se distanciam do que se poderia considerar como um padrão natural, nos permitem fazer interpretações do quanto o indivíduo se afastou de sua essência, do seu pleno desenvolvimento como Ser Humano. Quase que poderíamos afirmar que todas as alterações observáveis em nossos dentes, refletem de alguma maneira o que acontece com nosso Ser.
Assim, como interpretar ou entender lesões como cárie, doenças de gengiva e abrasões?
Seriam patologias decorrentes de alterações provocadas somente pelo meio externo como hábitos alimentares e de higiene ou de processos de evolução interna do indivíduo, do Ser Humano?
Seguindo esta linha de pensamento, podemos interpretá-las como reflexos de uma perda de sustentação em qualquer nível das instâncias humanas: física, emocional ou mental.
Qualquer uma delas traduz a quebra do equilíbrio interno, da homeostasia, mas certamente terão significâncias diferentes para cada indivíduo, pois as susceptibilidades são absolutamente diversas e merecem ser consideradas inclusive levando-se em conta a cronologia biográfica para os acontecimentos.
Mais interessante será considerar o aparecimento de tais lesões a partir do ponto de intersecção entre os históricos interno e externo.
Comentários Conceição Trucom: muitas pessoas acreditam que alimentos ácidos causam sensibilidade e erosão nos dentes. Mas, na prática, para que tal aconteça, é necessário que o dente fique cerca de 24 horas submerso num suco ácido como o de limão puro; o que não corresponde à uma realidade de vida.
Por isso, sempre que me perguntam sobre esta questão (por exemplo, o consumo diário de limão), minha resposta é: excesso de cáries, sensibilidade e problemas de gengivas estão sinalizando que algo internamente está desequilibrado. O limão não está causando a sensibilidade, mas revelando uma ou mais anormalidades internas. Que podem ser oriundas de maus hábitos alimentares, de higiene ou de vida. Física e emocionalmente, podemos considerar que é hora de focar numa urgente harmonização dos rins.
Leia também: Dentes sem proteção x alimentação e higiene?
Dentes e suas funções energéticas - Parte 1
* Dr. Hamilton Ramires Rodrigues é o mentor do Instituto Bioaxis e discípulo direto do Dr. Mário Baldani, mestre da Biocibernética Bucal. Saiba mais sobre seus atendimentos aqui.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada autoria e a fonte: www.docelimao.com.br ou www.bioaxis.odo.br
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