Priscila Magnusson*
1) Como nasceu sua paixão pela alimentação saudável e a descoberta do limão como cura?
Desde pequena, junto com meu irmão, tínhamos talentos esportivos e isso já é um bom motivo que te aproxima de uma alimentação mais sana. Por parte do meu pai, que viajava muito para os EUA também tínhamos acesso a tudo de mais vanguarda neste campo da ciência.
De minha parte, adoro mexer na terra, plantar, colher, e comer muiiiiita fruta, principalmente as de sabor cítrico como as laranjas, graviolas, mangas, goiabas, ameixas e pêssegos. Quando não era, pingava limão em tudo.
Comecei a estudar, já como química sobre as propriedades do limão, e percebi sua presença CATIVA em todas as culinárias mundo afora, mas principalmente nas medicinas milenares. Daí foi um pulo para escrever textos que viraram um livro, na verdade um best seller com mais de 0,5 milhão de volumes vendidos.
2) Como você avalia a dieta tradicional do brasileiro?
Muito ruim. Na verdade o mundo inteiro está na onda dos fast foods, alimentos super industrializados e, como forma de compensação, dos suplementos que custam caro, mas não nos vitalizam. O máximo que fazem, é apagar incêndios e fazer os que têm poder aquisitivo acreditarem que saúde se compra: lêdo engano.
Saúde não se compra, se conquista, basicamente por conexão com as ofertas da estação, da natureza.
3) O que você procura passar de mais importante em suas palestras? Fale um pouco do contato com as pessoas. Quais as principais dúvidas e buscas dos participantes?
Respondi um pouco acima, sobre a saúde ser uma conquista com bons hábitos diários, não só alimentares, mas como consumidores, exigindo o alimento da estação, que está maduro.
Buscar consumir dos produtores locais, e praticar os preparos simples a partir de alimentos maduros e íntegros da natureza. Pois são eles que se ofertam para nos encher de nutrição, saúde e vitalidade.
Logicamente que ensino as melhores combinações e formas de preparo.
Porém, o que as pessoas mais buscam é por informações coerentes, luz no fim do túnel. Porque em plena era da informação, comunica-se muito, mas geralmente com muitos interesses econômicos. E, por este caminho tudo pode tornar-se contraditório e o coitado do consumidor sempre no meio deste fogo cruzado: doentes x promotores da doença x profissionais da ecosustentabilidade.
4) Como a ingestão de alimentos in natura pode nos beneficiar?
Os alimentos crus e vivos apresentam a menor demanda digestiva com maior potencial nutricional, mineralizante, hidratante e vitalizante. Ao mesmo tempo a menor demanda por uso de energias não renováveis. Desta forma, sobra tempo para sairmos da sobrevivência e irmos para a existência em sincronicidade com um planeta que agradece!!!
5) Além do limão, quais outros alimentos fazem bem para nosso corpo e mente na sua opinião?
Todos os alimentos que são hidratantes, alcalinizantes e mineralizantes, sem contudo exigir grandes gastos energéticos com a sua digestão. Saiba mais aqui:
- O espírito vive de vitalidade
- Todos os cítricos são agentes alcalinizantes
6) Nossa sociedade é imediatista e, além disso, não há quem não alegue falta de tempo para cuidar melhor da alimentação. Como lutar contra a praticidade dos produtos industrializados, prontos para comer, em pó etc?
Trata-se de uma decisão interna, um comprometimento de amor para consigo e com os que amamos. Orai e vigiai é O MANTRA.
Trata-se de sair da caverna e começar, dar o primeiro passo: desintoxicar-se. E refletir a cada orai e vigiai, sobre custos e benefícios:
- Ser zumbi e seguir nesta praticidade ou
- Levantar da cadeira, sair da zona de conforto e mudar sua vida, sua história, seu futuro???
7) Poderia nos dar a honra de passar uma receita sua com a proposta desintoxicante para repassarmos aos leitores?
1. Maionese de Caju
Cubra 1 xícara (chá) da castanha de caju crua (a torrada está tri-morta e não gera leite ou maionese) com água filtrada e deixe hidratando por 4 horas. Derrame tudo (castanha + água da hidratação) no liquidificador. Acrescente os seus temperos como salsa, cebolinha, alho, azeitona, tomate seco, sal ou missô, enfim... esta é a sua parte: a criatividade.
Depois de obtido o creme temperadinho vá adicionando o fio de azeite extra-virgem até obter a textura macia desejada. Quanto mais azeite colocar, mais firme ficará a maionese. Ou seja, se você deseja só preparar um molho de salada, coloque menos azeite.
2. Salada Maionese de Flores
Coloque a peça RALAR na sua processadora. Rale cerca de 6-8 flores de couve-flor + 6-8 flores de brócolis. Despeje numa bacia e acrescente: 6 azeitonas pretas picadas, 1 manga pequena picada em cubos, 3 tomates seco picados, 1 xícara (chá) de nozes hidratadas (**) picadas, salsa e cebolinha picadas a gosto, tomate cereja para decorar.
3. Salada de folhas
Pique folhas de diferentes cores e tons de verde como alface americana, radichio, agrião e espinafre. Rale uma cenoura e pique em cubos 1 pequeno pimentão vermelho. Monte todas estas cores numa saladeira. Decore com tomates cereja, salsa e cebolinha picados e castanha do pará germinada (*) ralada.
4. Molho Salada de folhas
Bata no liquidificador o suco fresco de 1 limão + suco fresco de 1 laranja pêra + 4 castanhas do pará e sal marinho a gosto. Sirva em uma molheira.
(**) Para germinar as nozes e a castanha do Pará basta deixá-las (em recipientes de vidro e separadas) de molho por 4 horas em água filtrada.
8) Fique à vontade para fazer considerações.
Solicito que os créditos, além do meu nome, sejam direcionados para o www.docelimao.com.br e o Empório Julietha cujas proprietárias são a Lívia e a Thaís...
Com carinho, Conceição TrucOMMM
* Jornal O Movimento - Pirassununga/SP - outubro 2013
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autoria e a fonte www.docelimao.com.br
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