Para combater a transmissão de dengue, que tal cortar o mal pela raiz? Ou melhor, que tal cortar as asas dos mosquitos? Ou, pelo menos sua capacidade de voar? Essa é a sugestão de um grupo internacional de pesquisadores, que obteve uma nova linhagem de mosquitos na qual as fêmeas não podem voar.
O estudo, feito por um grupo do Reino Unido e dos Estados Unidos, será publicado esta semana no site e, em breve, na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Fêmeas do principal vetor da dengue, o Aedes aegypti, quando não conseguem voar, morrem rapidamente, reduzindo o número de mosquitos e, por consequência, a transmissão da doença, segundo os autores do estudo. Machos podem voar, mas não picam ou transmitem a doença.
Os cientistas alteraram geneticamente mosquitos machos que, ao cruzar com fêmeas selvagens, transmitiram seus genes aos descendentes. As fêmeas da geração seguinte não foram capazes de voar por que a alteração genética afetou o desenvolvimento dos músculos das asas.
Os autores da pesquisa estimam que a nova linhagem pode suplantar a população nativa em até nove meses, em alternativa eficiente e que não envolve o uso de pesticidas.
“Os métodos atuais de controle da dengue não são suficientemente eficientes e, por conta disso, novas alternativas se fazem urgentemente necessárias. Controlar o mosquito que transmite o vírus poderia reduzir significativamente a morbidade e mortalidade humanas”, disse Anthony James, professor da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos autores do estudo.
Segundo James, uma das principais autoridades mundiais em doenças infecciosas transmitidas por insetos, há ainda estudos a serem feitos para confirmar a viabilidade do novo método, mas o potencial é de aplicação não apenas para a dengue, como também para outras doenças, como malária e febre do oeste do Nilo.
O artigo A female-specific flightless phenotype for mosquito control, de de Luke Alphey e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1000251107.
Enquanto isso... Porque usar repelente?
Por loshiko Nobukuni
Volto a insistir, com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d'água e criadouros de larvas e mosquitos. Estou fazendo um trabalho de formiguinha que felizmente está dando certo.
Tenho notado que as pessoas não se protegem, em especial as crianças, sempre reclamando e cheias de picadas. Usar repelentes comerciais é uma opção onerosa que muitas vezes agridem a pele e causam problemas respiratórios entre outros.
Repelem os mosquitos mas deixam efeitos colaterais...
Esse repelente caseiro é fácil de preparar em casa, é econômico e tem um aroma agradável.
Já distribuí cerca de 500 frascos e continuo nesse SerViço, pois o número de casos de dengue não pára de crescer. Mas sozinha, trabalhando com recursos próprios, não consigo acessar a muitos necessitados nem todas as pessoas.
Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente! Numa emergência, nos bairros carentes com focos da dengue. E, ensinar a população de maior poder aquisitivo para preparar e usar diariamente esse repelente.
Usá-lo como se usa sabonete e pasta de dente: higiene, limpeza e prevenção.
Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o Aedes aegypti maturar seus ovos, atrapalando assim, a sua rápida proliferação.
Qualquer ação que venha a somar nesta luta deve ser bem vinda!
Faça o repelente dos pescadores em casa:
Ingredientes: 1/2 litro de álcool, 10 gramas de cravo da índia (2 colheres sopa), 100 ml de óleo vegetal de: girassol ou babaçu ou linhaça ou gergelim ou amêndoa doce ou azeite.
Preparo: Coloque o álcool numa garrafa de vidro de 1 litro e adicione os cravos. Deixe o cravo curtindo no álcool por 4 dias agitando 2 ou mais vezes/dia (de manhã e de tarde). Desta forma, o álcool irá extraindo o óleo essencial do cravo. Após 4 dias acrescente o óleo vegetal. Agite antes de usar.
Função e forma de uso: Passe só uma gota em cada braço e pernas e os mosquitos serão repelidos. O óleo de cravo tem a propriedade de repelir também formigas (da cozinha e dos eletrônicos) e até as pulgas dos animais.
Esse repelente evita que o mosquito sugue o sangue humano, e subnutrido, não conseguirá maturar os ovos, realizar a postura, reduzindo com o tempo a sua proliferação.
Se toda a comunidade usá-lo, como num mutirão, todos se beneficiarão.
Não forneça sangue para o Aedes aegypti! Não fique doente! Não danifique seu sistema hepático!
loshiko Nobukuni - sobrevivente da dengue hemorrágica – O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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