Conceição Trucom e Fernando Trucco

Somos químicos e cientistas e por muitos anos, enquanto funcionários de indústrias químicas, por estarmos nos departamentos de Pesquisa e Desenvolvimento, éramos questionados sobre o metodologias para reciclar resíduos... Geralmente tóxicos e volumosos, pautas recorrentes das reuniões anuais.

Desenvolvíamos com louvor, mas na prática NADA SE FAZIA com as nossas pesquisas e descobertas... O melhor que faziam: enterravam tudo em aterros ou na própria fábrica.

Triste de ver e de saber...  

Mas os tempos de INSUSTENTABILIDADE estão fazendo milagres? Não são milagres naum, é que as águas estão chegando nas narinas e ouvidos sabe?

A forma de fazer esta conversão de resíduos plásticos (os 7 tipos de plásticos: ver excelente vídeo no instagram que postamos abaixo) é por pirólise (quebra das moléculas por fogo), sob pressão e sistema fechado. Este processo é conhecido e tem sido revisitado por inúmeros países, entre eles o Japão.

E diante de nossos resultados nos perguntavam... Saindo das utopias e sonhos, a grande questão é: Qual o rendimento e custo benefício?

E, não importava a resposta, porque enquanto tem petróleo fácil, na maioria das vezes subsidiado, qualquer outra alternativa, mesmo limpa, não se justifica...

A boa notícia... Melhor dizendo: não se justificava!!!

Sim, as coisas estão mudando...

Em 2019 foi publicado estudo realizado no Japão que alcançou uma conversão COMERCIAL por pirólise em um equipamento que necessitava 1,0 KW de eletricidade para converter 1,0 kg de plástico (n caso polietileno, poliestireno ou polipropileno) em 1,0 litro de um óleo que pode ser usado diretamente em geradores ou estufas.

Mas este 'ÓLEO' pode também ser refinado, obtendo-se um tipo de 'gasolina' de elevada octanagem (como informa o vídeo ACIMA).

Sinal de novos tempos, a pergunta é: como juntar os plásticos que estão ESPALHADOS por todo o planeta: terra, águas, subsolos e até no ar?

Juntamos latinhas de alumínio certo? Existem casos de até 90% de reaproveitamento das latas de alumínio. Então, seremos co-criadores desta nova realidade?

Vamos aos passos e focos:

1) Reduzir consumo de produtos oriundos de energia não renovável
2) Reutilizar resíduos como fonte de energia, ao mesmo tempo que limpamos o planeta de tanto lixo plástico
3) Criar novas formas de artefatos a partir de matérias-primas renováveis, como têm sido criadas a partir de milho, mandioca, bagaço de cana, cascas e caroços de abacates...

Conheça agora os 7 tipos de plásticos, que vão muito ALÉM DAS SACOLAS PLÁSTICAS

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