Conceição Trucom*
Se você acha apetitoso um simples prato de frutas ou um saladão bem colorido, isso indica um bom apetite, uma ‘fome orgânica’. Se você não aprecia ingerir um alimento fresco e natural com prazer e gratidão para com o Criador, é sinal de que lhe falta apetite.
Se você só deseja ou sente atração por guloseimas que dão prazer, mas não necessariamente nutrem, você precisa rever o grau de amor pelo seu corpo e saúde, a sua inteligência e consciência ecológica.
Alimentar-se não é tudo na vida, mas é uma base desta experiência tridimensional. Ato que sustenta a vida nesta ‘casa’ de carne e osso que precisamos carregar ao longo de nossa existência.
Entretanto, quando estamos equilibrados emocionalmente o alimento perde este contexto de satisfazer a 'fome afetiva' e ser tão urgente, compulsivo, insano e; fica somente uma necessidade frugal, ecológica, que chamo de 'fome orgânica', e atende a demanda das necessidades básicas (reais) das células, órgãos e sistemas vitais.
Uma boa alimentação apresenta três qualidades fundamentais: 1) Ser nutritiva, concentrada de substâncias que alimentam verdadeiramente as células, 2) Ser de fácil digestão (isenta de toxinas, aditivos etc.), além de gostosa e prazerosa e, 3) Ajudar o corpo a eliminar seus excretos.
Atendidas, pela 'fome orgânica', estas 3 qualidades fundamentais, torna-se possível a expressão do Ser em outras vibrações: mental (poder pensante), emocional (poder amar) e espiritual (poder inspirar e criar).
Entretanto, ao menos nas grandes cidades, o comando é que o nutritivo dê lugar ao prático. Na visão da vida moderna o nutritivo virou trabalhoso e pouco prazeroso. Tem que preparar, temperar, mastigar, se informar, raciocinar. Uma inversão de valores: o mundo está de ponta-cabeça. Alimento integral e nutritivo virou frescura. Virou abobrinha.
Isso acontece cada vez mais, conforme a pessoa se vicia em ‘não alimentos’ (pobres, mortos, vazios) e não tem apetite para os alimentos saudáveis (crus, frescos, maduros, integrais e orgânicos). Quanto mais intoxicada uma pessoa é, mais preguiça tem de investir naquilo que exige nossa lucidez e sabedoria.
Um círculo vicioso que pode ser rapidamente interrompido com a presença ou responsabilidade pela alimentação de crianças. Afinal eles serão grandes vítimas se entrarem na dinâmica alimentar da destrutiva ‘fome afetiva’, mas serão os primeiros beneficiados quando nos proporcionamos investir na desintoxicação e transbordarmos para elas (nossas crianças) o ‘Ser Orgânico’ com ‘fome orgânica’ que surge desta purificação diária.
Quanta lucidez, energia e sensação de vitória vêm após uma refeição natural compartilhada?
Bem, estou tentada a imaginar que o mundo está voltando a ficar de pé e, assim colocar poder nestas expressões:
Alimento integral é para quem tem cuca arejada e fresca.
Abobrinha é um dos alimentos mais ‘queridos’ do século.
Leia também: A vitalidade e alquimia dos alimentos
Texto extraído do livro De BEM com a natureza - cuidando do seu filho com a alimentação viva - Conceição Trucom - editora Alaúde.
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Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citadas a autora e a fonte: www.docelimao.com.br
* Conceição Trucom (Instagram: @conceicaotrucom) é química, pesquisadora, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida. Possui 10 livros publicados, entre eles O Poder de Cura do Limão (Editora Planeta), com meio milhão de cópias vendidas, Mente e Cérebro Poderosos (Pensamento-Cultrix) e Alimentação Desintoxicante (Editora Planeta).