![O mundo está diminuindo O mundo está diminuindo](/site/images/cache/19e40c7bceb7e5af5097b9cfaece6094_w640_h360_cp_sc.jpg)
A guerra está dentro de nós, dentro de nossas casas, em cada pequeno hábito de nossas vidas. A guerra que aparece é tão somente uma consequência de todas as pequenas guerras 'ocultas', hipócritas, de uma sociedade insana, doente, cega, surda e muda: selvagem!
Conduzimos uma guerra que destrói plantas, árvores, arbustos, água, ar e solo, na maioria absoluta dos casos, por cobiça ou pela sagrada ideologia do crescimento. Aplainamos, asfaltamos, acimentamos, devastamos, poluímos, envenenamos sem a menor consideração pelos seres vivos que estão sendo extintos. Caçamos, matamos, torturamos, exterminamos animais selvagens. Transformamos animais mansos em objetos de pesquisa - com a finalidade de satisfazer a "necessidade" do Homo Sapiens, racional, na busca de carne branca de vitela, ovos baratos e artigos de luxo com peles, perfeitamente dispensáveis.
As estatísticas da guerra contra a natureza são impressionantes. Num país do Primeiro Mundo, como a Alemanha, foram extintos de 1970 a 1980 mais de 15.000 reservas naturais; 400.000 hectares de solo foram cobertos por construções ou asfaltados. Ainda hoje, a destruição atinge 120 hectares de paisagem/dia. Além disso, a natureza precisa engolir todo nosso lixo. Lixo químico e atômico poluem o solo. O esgoto das indústrias e das moradias é despejado nos rios, lagos e mares. Não são apenas os peixes que ficam com câncer. A natureza nos devolve o que fazemos a ela. Na medida em que prejudicamos a natureza, também ficamos doentes. O veneno que espalhamos nos atinge através da alimentação. Diariamente os jornais noticiam as consequências deste escândalo ambiental. Na realidade, conduzimos uma verdadeira guerra contra a natureza com tratores, venenos e radiação. Se não voltarmos à paz, morreremos por causa da nossa hostilidade.
Existe um documento comovente a respeito do acordo entre humanidade e natureza. Ficou perdido na civilização tecnológica, mas precisamos voltar a ele para que a Terra não se transforme num deserto. O documento foi apresentado pelo Cacique Seatle para o então presidente americano Franklin Pierce, que queria comprar terras dos índios:
"Cada pedaço desta terra é sagrado para o meu povo: cada folha brilhante das árvores, cada praia, a bruma nas florestas, cada clareira, cada zumbido de inseto... Meu povo pergunta: O que o homem branco quer comprar? Como é possível comprar o céu ou o calor da terra?... Somos um pedaço desta terra e ela é um pedaço de nos. Sabemos que o homem branco não entende nosso modo de ser. t/m pedaço de terra é para ele igual a outro. Ele é um estranho e retira da terra o que precisa. A terra não é sua irmã mas sua inimiga. Quando ele a conquista, avança. Sua fome vai tragar a terra e não vai deixar nada além de deserto... O ar é precioso para o homem vermelho, pois toda a natureza compartilha a mesma respiração: os animais, as árvores, o homem. Vi milhares de búfalos apodrecidos, deixados pelo homem branco - fuzilados de um trem que passava... Sou um selvagem e não posso entender como o cavalo de ferro fumacento pode ser mais importante que um búfalo! Nós matamos o búfalo raramente e somente para sobreviver. O que somos sem os animais? Se todos os animais morressem, o homem também morreria - de solidão do espírito. Tudo que acontece com os animais, acontece a seguir com o homem".
O mundo está diminuindo
Quantas pessoas o planeta Terra pode suportar: 5,3 bilhões como hoje ou 8,5 bilhões, como no ano 2025? Todos querem comida, roupa, moradia e um mínimo de bem-estar.
Entretanto, a população de hoje já está destruindo a sua base de sobrevivência. Poluição do meio ambiente, destruição das florestas, erosão dos solos, efeito estufa, destruição da camada de ozônio são alguns indícios dessa realidade.
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Quanto tempo ainda temos?
Por Herman van Veen
Quanto tempo ainda temos para fazer alguma coisa?
Se vamos continuar como até agora, acho que teremos menos de cem anos.
A destruição do meio ambiente, a poluição da água e do ar, a morte das florestas e a desertificação, a fome que acompanha a superpopulação são catástrofes ecológicas que evoluem como um câncer.
E o que fazemos? Naturalmente... rezar, pensar, ajudar, mas não mudamos nada.
Com o dinheiro que o mundo gasta em armas:
- Em um dia, poderíamos, por exemplo, implantar um programa dirigido contra o avanço dos desertos.
- Meio dia seria suficiente para reflorestar as matas tropicais.
- Dez dias bastariam para abastecer o Terceiro Mundo com água potável, esgoto e um sistema de saúde.
- Meio dia bastaria para purificar todas as fontes de água.
- Com meia hora seria possível ajudar três milhões de meninos de rua no Brasil.
Cada minuto é uma fortuna, esbanjada na angústia de perder a paz.
Temos somente duas alternativas: As armas ou a vida. A guerra ou a vida!
Relatório do Planeta Terra
Por Planeta Voluntários - A maior Rede Social de Voluntários e ONGs do Brasil!
Se a população da Terra fosse reduzida à dimensão de uma pequena cidade de 100 pessoas, poderia observar-se a seguinte distribuição:
- 57 Asiáticos
- 21 Europeus
- 14 Americanos (norte e sul)
- 08 Africanos
- 52 mulheres
- 48 homens
- 70 pessoas de cor
- 30 caucasianos
- 89 heterossexuais
- 11 homossexuais
- 06 pessoas seriam donas de 59% de toda a riqueza e todos eles seriam dos EUA
- 80 pessoas viveriam em más condições
- 70 não teriam recebido qualquer instrução escolar
- 50 passariam fome
- 01 morreria
- 02 nasceriam
- 01 teria um computador
- 01 (apenas um) teria instrução escolar superior
Quando se olha para o mundo com essa perspectiva, se consegue perceber a real necessidade de solidariedade, compreensão e educação?
Pensa também no seguinte:
- Esta manhã, se acordar com saúde, então é mais feliz do que 1 milhão de pessoas que não vão sobreviver até ao final da próxima semana.
- Se nunca sofrer os efeitos da guerra, a solidão de uma cela, a agonia da tortura, ou fome, então é mais feliz do que outros 500 milhões de pessoas do mundo.
- Se pode entrar numa igreja (ou Mesquita) sem medo de ser preso ou morto, é mais feliz do que outros 3 milhões de pessoas do mundo.
- Se tem comida na geladeira, tem sapatos e roupa, tem uma cama e teto, é mais rico do que 75% das outras pessoas do mundo.
- Se tem uma conta bancária, dinheiro na carteira e algumas moedas num moedeiro, pertence ao pequeno grupo de 8% de pessoas do mundo que estão bem na vida.
- Se você está lendo este texto:
1. Não faz parte do grupo de 780 milhões de pessoas que não sabem ler.
2. E tem um computador!
Tal como alguém uma vez disse:
- Trabalha como se não precisasses do dinheiro;
- Ama como se nunca tivesses sido magoado;
- Dança como se ninguém estivesse a ver-te;
- Canta como se ninguém estivesse a te ouvir;
- Vive como se a terra fosse o Paraíso.
Nenhum de nós é tão forte quanto todos nós juntos.
Ajude-nos a ajudar!
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Concluindo: Conceição Trucom
Finalizo esta exposição de vários textos, cujo propósito é de ALERTA máximo, com a seguinte reflexão: a maior pobreza não é a falta de bens materiais, mas a falta de conhecimento e empatia para com todos os que habitam este planeta. E, a partir do momento que o temos, nos unimos às energias da construção, da transformação, da cura e da paz!
Podemos pensar em fronteiras, em pátrias, em economias e tudo o mais. Porém, somos obrigados a compartilhar todas as águas (mares, rios e nuvens), solos, céu, sol, lua e estrelas. Não entendo porque tanta briga se ao final estamos todos na mesma CASA, UNIVERSO E COSMOS.
Precisamos nos unir!
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Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citadas a autora e a fonte: www.docelimao.com.br
* Conceição Trucom (Instagram: @conceicaotrucom) é química, pesquisadora, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida. Possui 10 livros publicados, entre eles O Poder de Cura do Limão (Editora Planeta), com meio milhão de cópias vendidas, Mente e Cérebro Poderosos (Pensamento-Cultrix) e Alimentação Desintoxicante (Editora Planeta).
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